segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

E o natal?


Ah, ele já se foi a muito tempo, desde quando minha avó se foi.
Natal bom era aquele que passava na casa dela, que saia para as compras com meu pai e minha mãe, que eu usava meia calça com vestido na noite de natal, que ficava ansiosa para revelar meu amigo oculto, que na época era o amigo oculto dos adultos e o só das crianças. Bom era ficar brincando e doida pra saber quais presentes estavam debaixo da árvore, até o momento da ceia chegar, era ver meus tios conversando em roda com meu pai e minha mãe com as tias.
Era assitir filmes e desenhos do tema, sair no tempo frio e admirar as luzes que enfeitavam a cidade. Esse ano as pessoas me perguntam?-E o Natal?
Esse ano tive que lembrar minha mãe várias vezes de montar a nossa árvore. Não sei do Natal, esse ano as minhas irmãs preferiram cada uma ir para um lugar, e eu, claro que vou ficar com meus pais, enquanto tiver vida estarei com eles. Só estou um pouco triste e desmotivada, pois meus Natais não são mais como antes...
Feliz Natal!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É ruim mas é bom!!!


A chegada da responsabilidade...
O primeiro sinal que ela estava chegando, foi o fim do meu ensino médio, o rompimentos dos laços de amizade, a despedida da escola, das brincadeiras, das tardes a toas, e dos encontros de bagunça na casa de algum amigo.
Logo em seguida passei no vestibular, que não é grande coisa quando se trata de uma instituição particular. Daí veio meu primeiro emprego, as situações que vivi e aprendi nele, a perda dele, a procura sozinha por outras coisas melhores, algumas portas na cara, algumas pessoas arrogantes que achei na rua e que aprendi a lhe dar, deixando de lado a menininha imatura que era.
Fui obrigada a abrir conta em bancos e a frequentá-los, a correr atrás das minhas contas atrasadas, e conversar com gerentes sobre problemas nos meus cartões.
Eu mesma marcava minhas consultas médicas e me virava para comparecer, e muitas vezes não compareci por falta de tempo.
Várias vezes tentei ser a solução para problemas dentro de casa, mas muitas vezes não consegui sozinha.
Senti então a necessidade de tirar minha carteira e aprender a dirigir, mais uma luta. Corri atrás de todo processo e durante uns 3 meses foi um pra lá e pra cá doido, entre minha casa-auto- escola-serviço-faculdade. Consegui tirar a carteira e agora o próximo passo que se aproxima é o meu primeiro carrinho, que estou almejando ja tem algum tempo!
E assim veio a tal da responsabilidade, que vai me empurrando, as vezes de uma forma dura para viver a vida e ao mesmo tempo me ensinando a crescer e ir conquistando aos poucos meus objetivos.
Enfim, ela veio sem me avisar, é ruim mas é bom!