quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Meus estágios...


Assim que entrei na faculdade, meu ''maior sonho'' era conseguir um estágio, queria um lugar legal, tranquilo e que eu ficasse meio período.
No 2° semestre consegui um, era em uma empresa de telemarketing, fiquei super feliz, pois o horário era das 08:00 as 14:00, ou seja, eu ia embora cedo, chegava em casa, almoçava, dormia a tarde inteira, tomava banho, fazia meus trabalhos, lanchava e ia pra faculdade super despreocupada.
O tempo foi passando e eu percebi que aquilo dalí não tinha nada a ver, nem comigo, nem com o curso que faço, e que ali eu só estava estacionada no tempo. Ficar ligando pros clientes fazendo cobrança e sendo xingada de nomes horríveis e ainda por cima servir de psicóloga e conselheira nos casos onde as pessoas contavam suas vidas e seus problemas, as vezes até choravam, gente doida, estressada, lerda, simpática, enfim, falei com vários tipos de gente, e já estava estressada com aquilo.
Comecei a procurar outro estágio, distribui vários currículos, fuçava na internet o dia inteiro procurando sites de estágios, telefones etc.
Um dia recebi uma ligação para ir fazer uma entrevista no Ministério do turismo, no outro dia saí do estágio correndo, peguei uma zebrinha e fui correndo para a esplanada, totalmente perdida naqueles zilhões de ministérios, achei o do turismo, percebi que tinham 2 entradas, entrei por uma, e achei o ambiente estranho, tinha alguns senhores de terno, e acho que naquele momento estavam gravando alguma reportagem, pois tinham pessoas filmando.Passei por trás das câmeras e quando chego no balcão a moça meio sem graça me informa que a entrada é a outra e que aquela só era para os ministros. Saí com a cara cor vermelho tomate e com uma enorme rachadura no meio.Tudo bem, fui para a segunda entrada, encontrei a sala e fui ser entrevistada, aí a primeira coisa que o carinha me pergunta: -Você está cursando jornalismo né? (detalhe: ele estava com meu currículo na mão)
Eu respondi: -Não, eu curso Publicidade e Propaganda.
Dessa vez quem ficou com a cara da cor de vermelho tomate foi ele, me pediu mil desculpas e disse que a vaga era para jornalismo.
Dei um sorriso de ódio disfarçado, e disse, tudo bem, hehehe...
Saí dalí explodindo.
Continuei na minha busca de um estágio melhor. Logo apareceu outra oportunidade, só que dessa vez era em uma concessionária, me animei novamente, fiz entrevista, fui aprovada e deixei meu antigo estágio de telemarketing e comecei no outro.
Primeira semana no novo estágio, me vi dentro de uma oficina cheia de homens suados e sujos, trabalhando honestamente é claro, mas eu alí me senti um peixe fora d'água, eu ficava na parte onde marcava as revisões, lá tinham péssimas condições de trabalho, mal tinha meu próprio computador, chegavam aquelas madames arrogantes com seus carrões, e eu quase morro ali.
Duas semanas de sacrifício, consegui uma oportunidade melhor dessa vez emprego mesmo, nada de estágio, e estou aqui até hoje muito bem, obrigada!
Não ando cobrando as dívidas de ninguém nem cheirando a óleo e graxa.
Enfim, essas foram as minhas experiências em estágios.

Eu gostaria que as instituições de ensino e até os senhores do poder não fizessem vista grossa, e observassem as péssimas oportunidades que são oferecidas aos estudantes. São oportunidades que ao invés de relacionar o curso com o trabalho, não tem nada a ver uma coisa com a outra. No lugar de garantir conhecimento e experiência aos alunos, a única coisa que eles ganham são a perda de tempo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Show da Adriana Calcanhoto em Brasília


A mais ou menos um mês atrás, ouvi na rádio que a Adriana Calcanhoto iria fazer um show no Centro de Convenções em Brasília, eu estava com minha amiga do lado, e na mesma hora marcamos de ir juntas, demos pulinhos de alegria e combinamos tudo.
Na mesma semana olhei na internet os preços dos ingressos, e quase caí pra trás, estavam muito caros, R$ 80,00 R$60,00 e R$ 40,00 o pior lugar, nossa! Desanimei na mesma hora, porque vocês sabem que vida de estudante é assim mesmo, sempre quebrado, vi minha amiga no outro final de semana e comentei que os ingressos estavam caros, mas que agente ia dar um jeito de ir, e eu falei que ia me cadastrar em todas as promoções que aparecessem.
Foi dito e feito, a mesma rádio que eu ouvi o anúncio do Show estava com promoção de 1 par de ingressos, então eu peguei o número do telefone e disparei a ligar, ligava mais de 3 vezes ao dia, parecia um gravador, deixava meu nome e telefone após a gravação: Meu nome é Aline Ulhôa Marques de Moura e meu telefone é 99**-****, pois é, coloquei até um bilhetinho com o telefone da rádio dentro da agenda que uso no serviço, para poder ligar toda hora.
Quando foi quarta-feira (3 dias antes do show) meu celular toca:
-Alô
-Olá Boa tarde, aqui é da Rádio nova Brasil Fm!
-uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhuuuuuuuuuu yes yes yes (pensei), sim pois não.
-Aline você foi contemplada na promoção e ganhou 1 par de ingressos para o show da Adriana Calcanhoto, pode vim buscar até sexta-feira ok?!
-Ah sim claro, nossa tô muito feliz, obrigadaaaa!!!
No outro dia minha amiga me liga, dizendo que vai pra minha casa no fim de semana e pergunta sobre o show, com um tom triste: "-poxa amiga agente podia dar um jeito de ir, pegar dinheiro emprestado ou alguma coisa, agente tem que ir pra esse show (Mal sabia ela que a poucos minutos atrás eu tinha acabado de ganhar nossos ingressos)!".
Aí eu soltei no mesmo minuto: -Amiga eu ganhei 2 ingressos pro show, um é meu e o outro é seu, nós vamos!!
Nossa! Nós duas rimos muito juntas e pulamos de alegria!
Sábado, no dia do show dormimos a tarde inteira pois tinha saído na noite passada, acordamos, nos arrumamos com direito a muita maquiagem e perfume, e fomos pra parada esperar ônibus (a pior parte), é foda não ter carro né?! Estava chuviscando então fomos de guarda-chuva, correndo pra não bagunçar o cabelo, chegamos na parada antes das 20:00 e o show era 21:00, ficamos mais de 30 minutos lá, minha irmã que também ia me ligava preocupada dizendo que já tava lá e que o show tava quase começando, daí comecei a me desesperar, pegamos o ônibus 20:45 e cheguei lá quase 21:30, chegando lá entramos correndo naquele lugar fechado, gelado e encarpetado, na hora que entramos ela também entrou, e todo mundo aplaudiu, e nós duas distraídas procurando nossos lugares naquele escuro nem olhamos pra ela, quando percebi estávamos lá na frente, olhei pro palco e lá estava ela bem pertinho, fiquei cutucando minha amiga e falando baixinho "-Amiga olha lá ela!".
Liguei pra minha irmã e achamos nossos lugares, ficamos em uma espécie de varanda lá em cima, tava um pouco longe, mas deu pra assistir, cantar e sentir o maravilhoso som que ela faz!

''Eu ando pelo mundo prestando a atenção em cores que eu não sei o nome(...)''
''Entre por essa porta agora, e diga que me adora, você tem meia hora pra mudar a minha
vida(...) ''
''Cariocas sõ bonitos, cariocas são sacanas, cariocas são bacanas (...)''
'' Nada ficou no lugar, eu quero quebrar essas xícaras(...)''

Ahh valeu a noite, foi tudo maravilhoso!!
beijos pessoal!
(Ah! Olha agente lá morrendo de felicidade!)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O dia diferente.


1° semestre da faculdade, na aula de produção de texto, eu e Mandy nos juntamos para criar uma história para entregar no mesmo dia para a professora Elaine.
Essa semana mechendo nas minhas caixas de cartas e lembranças vi essa história, então resolvi postá-la, Mandy essa é pra você!

Um dia diferente.
Mais um dia se passa na vida de Margareth.Nada de interessante aconteceu, apenas cobranças, suas constantes olhadas em seu espelhinho de bolsa, e sua velha angústia de sentir-se só. Enfim, foi um dia de trabalho com muito esforço e pouco reconhecimento.
No final do expediente, estressada e cansada de sua rotina e de seu empreguinho medíocre, Margareth resolve mudar seu trajeto, e ao invés de ir para sua kitnet apertada colocar comida para seu peixe e assistir novela até cair no sono, ela vai a um barzinho movimentado da cidade.
Chegando lá, senta no canto do balcão, pede uma cerveja e retoca seu batom vermelho. Quando menos espera aproxima-se um rapaz cabeludo com um cigarro na boca, eles se olham e conversas e gargalhadas começam a fluir.
Ela ouvi bater meia noite, mas quase sem dar por elas, uma surpresa.Um beijo!
Telefones e amassos trocados, Margareth ajeita seu cabelo assanhado e volta pra casa feliz em saber que seu dia ganhou um novo sentido e que as vezes é preciso arriscar e correr atrás da felicidade.
Chegando em casa, dá boa noite ao peixe e dorme com vários pensamentos em sua mente. No dia seguinte, de volta a rotina, agora mais 10 anos devem passar para ela cometer uma aventura como essa outra vez.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Outros ares...


Sabe,
Ontem tive um dia diferente, no meu trabalho fui escalada para ir junto com um motorista atrás de alguns clientes, na casa ou no local de trabalho deles para eles assinarem alguns contratos importantes. Nessa revira-volta, fui no trabalho de um que trabalhava em uma loja de sapatos, e sua esposa em uma escola de cursos, vi um pouco da realidade deles, moram de aluguel, os dois trabalham, ganham pouco, mas estão juntos e ''felizes'', pelo menos foi o que pareceu.
Outro lugar que me chamou atenção foi em uma casa em Águas-lindas, uma cidade que fica no Goiás a poucos quilômetros de Brasília, um lugar bastante precário onde tem muita mas muita poeira.
Aonde eu fui era só estrada de chão, mato e árvores que até me lembraram a chácara do meu pai, chegamos na casa do cliente ele nos recebeu muito bem junto com sua esposa e seu filhinho de 2 anos, no qual andava descalço e brincava pelo quintal, sentei na mesa da cozinha simples deles e tomei um suco delicioso e gelado, o que matou um pouco a minha agonia e calor.
Olhando pra eles percebia como eles estavam alegres em estarem assinado o contrato final para a compra de uma casinha popular que está dentro do programa do governo ''Minha casa minha casa'' que a empresa aonde eu trabalho constroi. A esposa dizia que não via a hora de se mudar dalí e ir para a sua casinha e que no dia da inauguração eles iriam fazer um churrascão lá. Depois de muitas conversas e risadas me despedi e fui embora de lá.
Entrei no carro e fiquei pensando muito, pensando como existem milhares de famílias que passam por isso, gente humilde, que rala muito e ganha pouco, perde finais de semana trabalhando por uma miséria, onde o dinheiro só dá para comprar o ''grosso'', e onde o lazer só é mesmo a televisão e um ''churrascão'' em algum domingo.
Não estou querendo dizer que é errado viver assim, claro que não, essas pessoas são dignas do que fazem, e servem como exemplo para muita gente, mas só queria mostrar um pouco da realidade de muitos brasileiros, como é difícil a vida, e para pararmos um pouco e refletir sobre a nossa própria vida, será que vale a pena reclamar tanto, perceba aonde você mora, aonde você vai aos finais de semana, o que você come, o que você veste, e dê valor, dê valor a si mesmo, pois quando andamos por outros ares sentimos como somos egoístas.
Reflitam...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As pequenas coisas da vida

O acordar, o sol da manhã, a refeição, a saúde, o trabalho, o amor!
Todos os dias temos uma porção de coisas para serem feitas e com isso acabamos atropelando tudo de bom que temos, como a nossa própria vida, pra quê acordar mal-humorado sendo que um sol tão lindo te espera lá fora, pra quê ir com raiva para seu trabalho sendo que lá existem pessoas boas?
Porque o ser-humano não consegue viver bem e sempre coloca utensílios para tornarem as coisas mais difíceis, deêm valor as pequenas coisas da vida, olhe ao seu redor, mas olhe com outros olhos e torne sua vida mais feliz \o/

Uma boa música sobre esse mesmo assunto:

É Bom Andar a Pé
Wilson Simoninha
Composição: (novo CD - Melhor)

É bom andar a pé sem sapato, sem direção a toa, na cabeça o sol um boné
É bom andar a pé devagar para aguentar o calor e olhar a vista pro mar melhor
É bom andar a pé sem dinheiro, sem documento a favor do vento semi nu
É bom andar a pé devagar para aguentar o calor e olhar a vista pro mar melhor,
Esqueça tudo isto é tempo livre pra viver, é bom saber andar acompanhado de ti faz meu coração se sentir melhor(...)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Família


É aquele tanto de gente diferente e ao mesmo tempo igual, aqueles que você já enjoôu, que adora, que briga, que brinca, que bebe e que ri.
A família é uma herança que temos para sempre, é bom estar em casa de qualquer jeito com a companhia dessas pessoas que são tão especiais sem ter que fazer nada.Eles são os verdadeiros amigos, pois quando acontece algum problema muito grave eles são os primeiros que aparecem para se presocupar e tentar ao máximo ajudar no que vier.
Tenho 3 irmãs, uma mulher maravilhosa que me exemplo na qual chamo de mãe e um homem muito honesto que amo e admiro muito no qual chamo de pai.Essas pessoas pra mim são minha essência.São eles que tenho dentro do peito para toda a eternidade.

MINHA BASE, MEU CHÃO, MEU PORTO-SEGURO, MINHA FAMÍLIA!

---------------------------------> São eles!!<----------------------------